
09 Dezembro 2008 - 00h30
Saúde: Especialistas assinalam mudança no perfil do alcoólico.
Saúde: Especialistas assinalam mudança no perfil do alcoólico.
O alcoolismo ataca cada vez mais cedo. As conclusões avançadas pela psiquiatra Célia Franco no IV Congresso de Psiquiatria apontam para uma mudança no perfil do alcoólico nos últimos dez anos, verificando-se um aumento dos casos entre os 20 e os 30 anos. O consumo inicia-se em média aos 15 anos, com bebidas fortes (os shots), e os casos de dependência são cada vez mais precoces.
Um estudo do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) de 2003 revelava que 94 por cento dos alunos de 18 anos das escolas públicas já tinha consumido álcool. E mais de um quarto dos rapazes (27%) confessou que bebera em excesso nos 30 dias anteriores ao estudo – entre as raparigas baixava para 13%. O especialista João Breda refere que 'um em cada dez jovens' tem problemas com o álcool. Um estudo da Faculdade de Motricidade Humana refere que 11 por cento dos jovens consome álcool em excesso.
Um estudo do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) de 2003 revelava que 94 por cento dos alunos de 18 anos das escolas públicas já tinha consumido álcool. E mais de um quarto dos rapazes (27%) confessou que bebera em excesso nos 30 dias anteriores ao estudo – entre as raparigas baixava para 13%. O especialista João Breda refere que 'um em cada dez jovens' tem problemas com o álcool. Um estudo da Faculdade de Motricidade Humana refere que 11 por cento dos jovens consome álcool em excesso.
1 comentário:
Os numeros são preocupantes e não conseguem passar despercebidos. O consumo de alcool pelas camadas mais jovens é puramente recreativo ou já se identificam situações de consumo crónico ou adictivo? Não deveria o alcool ser considerado uma droga a par com outras substâncias? O seu baixo custo aliado à generalização do seu consumo pode ou não constituir um problema de saúde pública? A legislação quanto ao comércio de bebidas espirituosas deveria ser revista no sentido de impedir a livre comercialização. Um programa de prevenção em sintonia com as escolas permitiria o acesso ao jovens sobre os malefícios do alcool a médio-longo prazo. Muita coisa tem que ser feita para que os nossos jovens não padeçam da mesma enfermidade que outros jovens de países mais industrializados, como a Grã-Bretanha, que tem um problema de saúde pública com milhares de jovens alcoólicos a necessitarem de ajuda urgente. O equilibrio emocional é preponderante para que não exista uma predisposição para o consumo. A família tem também um papel fulcral no processo que está longe de ser pacífico.
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